quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Saxão

O frio da Inglaterra
Quando bate nos pelos do corpo,
Invade os poros da alma,
Congela os ossos do peito.
Nos grava com toda a memória
De guerra, conquista, vitória.

A música nos pubs da Inglaterra
Chega te acuando devagar,
Pega a moral e a joga por terra,
Põe a cabeça a rodar.
Nos embriaga de repente,
Traz a verdade à boca dos que mentem.

A sociedade Inglesa
Parece nunca ferver.
Mantêm-se o humor com destreza
Em meio a aspereza que parece corroer.
Não há boa ou má educação,
Há o convívio;  a obrigação.

A bebida Inglesa
É alcool como a de qualquer lugar.
Estranha-se apenas quem bebe,
Pois não há mágoas a sufocar.
Não há briga, nem tiro, nem facada no peito;
a morte passa longe da carne, atinge a alma em cheio.

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