Que vontade que tenho
de por um cigarro na boca
e matar o meu tédio
com tabaco-remédio
pegar o elevador
saír do térreo
pular do prédio
de braços abertos
sob olhares indiscretos
abraçar o concreto
e também o mistério
curar o meu tédio
com morte-remédio
Há tempos já que escrevi essa poesia. Não olhem assim para mim, não sou um suícida. O que me motivou a publicá-la são acontecimentos bastante alheios ao meu coração, de um Sísifo bastante desconhecido para mim. O fato é que me assusta. Bem-vindos ao mistério.
Profundo o texto Esa, a morte da alma deixa um vazio...
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