Sou Quírion,
um jovem centauro.
Metade homem,
metade cavalo.
Ora insano,
ora controlado.
Decerto ferido,
nunca curado.
Posso curar,
tenha certeza,
mas posso matar
com tanta destreza
que é melhor se afastar.
Entrementes sinto
a dor
do coração ferido
do corte
curtido.
Sei, sei o bastante
para ser solidário
e, entretanto,
conselheiro libertário,
farei do falsário
de tua história
laboratório fiel
de minha memória.
Venha pois,
se aproxima,
mas toma cuidado
que a cura divina
pode tornar-se calvário.
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