abro a janela
empurro a veneziana com o pé
sequer saio de debaixo do edredom.
torno a fechar os olhos
sinto a luz na minha pele.
prefiro dormir sem roupas
e sem cordas.
faço o que me apetece
digo o que me convém.
presto atenção a cada imagem.
bebo vinho e café.
não corto mais
nem o cabelo
nem a barba
nem as calorias:
aceito tudo a maneira que há de vir.
desenho organizo, pergunto
jogo os pesos para o alto
e ensino.
Faço assim minha revolução silenciosa.
Muda-se mais o mundo sem tocá-lo aos berros.
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